Não dá pra ter qualidade em educação
quando se finge que ensina, quando se finge que avalia. Nos últimos dias a Prefeitura
de São Paulo lançou uma proposta de mudanças no sistema educacional, entre
estas mudanças uma que me chamou muito a atenção é o fim da “aprovação
automática”, logo em São Paulo, onde o sistema educacional por décadas
valorizou esta prática infame, onde estão agora pedagogos, orientadores educacionais,
"TEÓRICOS" em geral,que tanto defenderam uma das práticas que mais
gerou analfabetos funcionais.
Que o Brasil inteiro diga chega de
enganação na educação, que daqui pra frente façamos das nossas escolas um
ambiente que realmente ajude nossos alunos e filhos a enfrentar os desafios da
vida. Vamos dar um basta ao analfabetismo funcional, aos diplomas que valem
tanto quanto papel higiênico usado.
No mercado de trabalho se um funcionário
não produz perde o emprego, já na escola com aprovação automática, o aluno não
faz nada, não aprende nada, não produz nada, porém, no final do ano ganha uma
aprovação, é assim que se ensina os jovens os desafios da vida adulta?
Será que saindo da escola ele irá
encontrar a benevolência de um sistema maquiador ou será que encontrará um
mundo onde cada vez mais o conhecimento é mais cobrado?
A reprovação não é a solução necessária
para garantir a qualidade da educação, mas ao menos, poderemos respirar
aliviados se nossos alunos ou filhos não forem enganados por um sistema que
finge que ensina, que diz, parabéns, você está avançando, que coloca um diploma
na mão de indivíduos que não conseguem compreender um simples texto, que não
sabem como chegar ao resultado de 33X12, incapazes de perceber como o mundo a
sua volta poderia ser modificado com práticas simples entre outros saberes
básicos para garantir uma vida digna.
Enfim, que o fim da “aprovação
automática” seja apenas o primeiro passo para uma educação mais responsável,
mais eficaz, que a reprovação se torne algo do passado devido a qualidade de
nosso sistema educacional e não por canetadas que disfarçam realidades cruéis,
criminosas.
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